sábado, 18 de dezembro de 2010

ENTREVISTA

Professora: GILCIA MARIA SALOMON BEZERRA - PRÁTICA DE ENSINO - SUMARÉ IMIRIM
1 - O que a senhora acha de sua profissão?
- Acho um espetáculo. E a profissão que escolhi e me sinto muito recompensada.
2 - O que aconteceu de mais interessante na sua vida de professora?
- O fato de ter trabalhado com todos os níveis de ensino.
3 - Quando a senhora era pequena tirava notas boas?
- Nunca tirava notas boas eu era aluna mediana.
4 - A senhora acha que a prova é o único método para um aluno passar de ano?
- Não, deve existir trabalhos, pesquisa e a participação dos alunos.
5 - O que a senhora acha que deveria mudar hoje nas escolas para melhor atender aos alunos?
- Deve mudar a formação e postura dos professores e a cara da escola, porque hoje é muito triste.

Observação: escolhemos a Profesora Gilcia pois para nós é uma excelente professora e acreditamos que devemos seguir o seu exemplo como educadora com o domínio da classe e sua sabedoria para ensinarmos.
Parabéns Professora!!!!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

ARTIGO


BOLAS.....

Por seu formato e colorido, as bolas simbolizam o fruto da “árvore da vida”.

DICAS:.....

Além de ser possível encontrar uma enorme variedade de cores e formatos de bolas, você pode dar-lhes um toque pessoal usando a sua criatividade......Compre pinhas, ou encontre-as no chão em baixo de pinheiros e pinte-as de várias cores, com spray dourado ou prateado, ou cubra-as com spray de neve......Pinte bolas de isopor, usando os mesmos recursos que para as pinhas......Faça bolas de origami......Use laranjas cujo cabinho tenha sido mantido.

MEIAS NA CHAMINÉ.....

Conta a lenda, que três moças não podiam casar, porque na época era indispensável um dote, e elas não dispunham de um, para tal, São Nicolau, (o santo que inspirou o personagem de Papai Noel), comovido com a situação, resolve jogar três sacos de moedas pela chaminé da casa das moças. Os sacos caíram dentro das meias das moças, que estavam secando na lareira.

DICAS:.....

Corte pedaços de pano no formato de meia e costure os pares. Borde o nome de cada criança, e recheie as meias com balas e chocolate. Depois pregue-as ou cole-as na parte superior da lareira......Você pode pegar a própria meia da criança, e incrementá-la com laços, fitas, ou bordados que já vêm prontos para colar, (podem ter tema de natal, algo que se identifique com a criança, ou a inicial do nome).

PAPAI NOEL.....

Diz a lenda que em Myra (hoje Turquia), 300 ªC, morava Nicolas, o qual distribuía presentes na época do natal. Quando seu pai morreu, Nicolas tornou-se padre, e mais tarde bispo, quando passou a vestir roupas e chapéu vermelhos, (e barba branca). Quando morreu, a Igreja canonizou-o, e assim esta imagem transformou-se num símbolo das comemorações natalinas.

COMO É CHAMADO O PAPAI NOEL EM VÁRIOS PAÍSES:


Alemanha: Kiss Kringle (criança do Cristo)
Canadá: Santa Claus
Dinamarca: Juliman
Espanha: Papa Noel
Estados Unidos: Santa Claus
Finlândia: Joulupukki
França: Pére Noel
Holanda: Kerstman
Inglaterra: Father Christmas
Itália: Belfana ou Papa Natal
Japão: Jizo
Rússia: BaboushkaSuécia: Jultomten

DICAS:.....

Natal com crianças pede Papai Noel. A roupa pode ser alugada, ou comprada em grandes magazines ou em lojas especializadas. Os presentes das crianças devem estar dentro do saco do Papai Noel, identificadas com o nome de cada um, e ser entregues por ele mesmo.

PINHEIRO.....

Existem várias teorias para explicar porquê o pinheiro se tornou a árvore símbolo do natal, na maioria dos países onde este se comemora:.....Conta a história, que quando Jesus nasceu, perto do estábulo onde ele se abrigava, havia três árvores que resolveram também presenteá-lo. A palmeira escolheu a maior e mais bela palma, e fez dela um abano para o menino. A oliveira ofereceu o suave e perfumado óleo, para amaciar os pés do menino. E finalmente, o pinheiro, já tristemente conformado com a idéia de que não tinha nada a oferecer, pois suas folhas eram como agulhas, e poderiam machucar o menino, percebe que muitas estrelas tinham pousado em seus galhos, iluminando-o de tal forma, que o olhar de Jesus não podia resistir à beleza desta arvore, (por isso até hoje o pinheiro é enfeitado com muitas luzes)......Alguns autores atribuem a existência da árvore de Natal, anterior ao cristianismo......Na Saturnália (festival realizado no inverno em homenagem a Saturno, deus da agricultura), os romanos enfeitavam suas casas com pinheiros......Diz a lenda, que o pinheiro foi escolhido como símbolo do Natal, devido à sua forma triangular, onde se representa a Santíssima Trindade......A árvore de Natal, no contexto em que se insere hoje, tem sua primeira referência registrada em Strasbourg, Alemanha, no século XVI, quando todas as famílias, independente do seu poder aquisitivo, decoravam os pinheiros com papeis coloridos, frutas e doces. Após espalhar-se por toda a Europa, esta tradição chega ao continente americano em 1800......A rainha Elizabete, da Inglaterra, por ocasião do Natal em que oferecia uma grande festa, e recebia numerosos presentes, pediu que estes fossem depositados em baixo de um pinheiro que havia no jardim......O pinheiro é a única árvore que não perde as suas folhas, seja qual fôr a época do ano.


INTERESSANTE - SÍMBOLOS DE NATAL

ÁRVORE DE NATAL: na tradição cristã, simboliza vida, paz, esperança e alegria
PRESÉPIO DE NATAL: simboliza o momento e o ambiente em que Jesus Cristo nasceu
PAPAI NOEL: representa o bom velhinho que dá presentes para as crianças no dia de Natal
ESTRELA DE NATAL: guiou os três reis magos até o local de nascimento do menino Jesus
SINOS DE NATAL: representa o anúncio para a humanidade do nascimento de Jesus Cristo, o Salvador.
GUIRLANDA: usada como enfeite nas portas de entrada das residências na época do Natal.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ARTIGO

  1. A fala popular na literatura
  2. O registro da fala popular na literatura tem sido largamente empregado como forma de atribuir expressividade e veracidade ao texto. Na década de 30, por exemplo, quando os escritores propunham uma literatura engajada e realista, o aproveitamento do nível coloquial, pela transcrição dos falares regionais, foi elemento fundamental para o sucesso do romance brasileiro:
    'Apeou na frente da venda do Nicolau, amarrou o alazão no tronco dum cinamomo, entrou arrastando as esporas, batendo na coxa direita com o rebenque, e foi logo gritando, assim com ar de velho conhecido: – Buenas e me espalho! Nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho! [...]O capitão tomou seu terceiro copo de cachaça. Juvenal, que o observava com olhos parados e inexpressivos, puxou dum pedaço de fumo em rama e duma pequena faca e ficou a fazer um cigarro. – Pois le garanto que estou gostando deste lugar – disse Rodrigo. – Quando entrei em Santa Fé, pensei cá comigo: Capitão, pode ser que vosmecê só passe aqui uma noite, mas também pode ser que passe o resto da vida...' (O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ASSISTI E RECOMENDO


Lula, O Filho do Brasil"






A história de um homem comum, sua família e a extraordinária capacidade de superar dificuldades.
Com direção de Fábio Barreto (O Quatrilho), e baseado no livro homônimo de Denise Paraná, Lula, o Filho do Brasil traz para as telas o percurso de Luiz Inácio Lula da Silva, do seu nascimento, em 1945, até 1980, quando era um líder sindical consagrado. A data marca também a morte de uma pessoa extremamente influente em sua vida e em sua forma de pensar: Dona Lindu (Eurídice Ferreira de Mello), que criou oito filhos, sozinha, e tinha como lema "Nesta família ninguém vai ser ladrão ou prostituta". E cumpriu.
Filmado em dois estados (Pernambuco e São Paulo), sete cidades e 70 locações, entre 20 de janeiro e 18 de março de 2009, Lula, o Filho do Brasil percorre os principais pontos da trajetória humana de Lula, do árido sertão pernambucano, onde nasceu, à periferia de Santos, onde cresceu, e por fábricas e sindicatos do ABC paulista, onde viveu intensas transformações pessoais (como a perda da primeira mulher e do filho), e profissionais (como o emocionante discurso no estádio lotado da Vila Euclides, realizado sem sistema de som, quando 80 mil operários repetiram suas palavras para que todos pudessem ouvi-las).
No elenco de 130 atores destacam-se Rui Ricardo Diaz, que em sua estreia cinematográfica, interpreta Lula dos 18 aos 35 anos; Glória Pires como Dona Lindu, Cleo Pires (Lurdes, primeira mulher de Lula), Juliana Baroni (Marisa Letícia). Milhem Cortaz (Aristides, como o pai violento). As filmagens contaram ainda com 3.000 figurantes.
Lula, o Filho do Brasil tem fotografia de Gustavo Hadba, direção de arte de Clóvis Bueno, figurinos de Cristina Camargo, roteiro de Daniel Tendler, Denise Paraná e Fernando Bonassi, música de Antônio Pinto e Jaques Morelenbaum.
"Não fizemos um filme sobre um político ou o presidente da República, mas sobre um homem comum, sua família e a extraordinária capacidade de superar dificuldades," define o produtor Luiz Carlos Barreto, idealizador do projeto.
Produzido pela LC Barreto / Filmes do Equador, e Intervídeo Digital, produção Paula Barreto e produção executiva de Rômulo Marinho Jr, Lula, o Filho do Brasil foi realizado sem leis de incentivo municipal, estadual ou federal. Entre seus patrocinadores estão SENAI, Camargo Corrêa, GDF Suez, EBX, OAS, Ambev, Odebrecht, Volkswagen, Souza Cruz, Hyundai, Grupo JBS- Friboi, Estre Ambiental, Neo Energia, CPFL, Grendene e Oi.
Sinopse:
1945, sertão de Pernambuco. Menos de um mês depois da partida do marido Aristides para tentar a vida em São Paulo com uma moça bem mais nova, Dona Lindu dá a luz ao seu sétimo filho, Luiz Inácio da Silva, que logo ganha o apelido de "Lula". Sozinha, Dona Lindu, uma mulher simples e de rígidos valores morais, enfrenta as dificuldades sem se queixar.
Durante a seca de 1952, a pior da história do Nordeste, a família recebe uma carta de Aristides, chamando mulher e filhos para viverem a seu lado em São Paulo. Dona Lindu vende tudo o que tem e parte com os filhos, sem saber de que se tratava de uma carta falsa: cansado de apanhar do pai, Jaime forjara uma carta convocando a família. Na verdade, Aristides queria distância da primeira mulher e de seus sete filhos.
A viagem em pau-de-arara do sertão até Santos dura 13 dias e 13 noites. Durante o longo percurso, Lula testemunhou situações de grande miséria e crueldade, e também a integridade e compaixão da mãe.
Santos foi a primeira parada da família, onde Aristides vivia com outra mulher e sobrevivia como estivador. Dona Lindu e seus filhos viviam em condições precárias, agravadas pela crescente violência do pai que passou a beber cada vez mais. Dona Lindu insistia para que os meninos estudassem, enquanto o pai proibia esse 'luxo': "Filho de pobre tem que trabalhar e não estudar" dizia. O pequeno Lula ia à escola, vendia frutas na rua e confrontava o pai. Um dia Dona Lindu toma uma atitude audaciosa: abandona o marido e vai para São Paulo em busca de uma vida melhor para os filhos.
Em 1963, Lula oferece uma enorme felicidade à mãe: conclui o curso profissionalizante do SENAI. Como todo jovem de sua idade, vai ao cinema, bailes, e passa a namorar Lurdes, irmã de Lambari, seu melhor amigo.
Uma nova mudança leva os Silva para o ABC paulista. Lula passa a exercer a profissão de torneiro-mecânico da indústria automobilística. O casamento com Lurdes e uma casinha modesta pareciam selar um final feliz para o jovem migrante. A mãe envelhecia e via seus filhos cumprirem seu lema - nenhum deles saiu da trilha: Vavá, Ziza, e Lula tornaram-se operários qualificados, Zé Cuia motorista, Jaime continuou estivador. Marinete, Maria e Sebastiana casaram-se. A felicidade de Lula, no entanto, sofreu um golpe trágico: por falta de assistência médica, ele perde a mulher, grávida de nove meses, e o filho.
Sempre apoiado pela mãe, Lula demora a se recuperar. Volta-se cada vez mais para a militância sindical, que a princípio rejeitou. Em mais um lance do destino, um motorista de táxi lhe fala da nora, Marisa Letícia, uma jovem viúva, com um filho. Pouco depois, no Sindicato, conhece Marisa Letícia, que seria sua segunda mulher, com quem teria quatro filhos.
Na década de 70, o percurso de Lula passa por profundas transformações pessoais e profissionais. Como líder sindical ele emerge como uma força política renovadora. Dona Lindu estava certa quando batia na cabeça do menino e dizia: "Este aqui vai ser gente. Vai ter uma profissão".
"Lula, o Filho do Brasil" conta a saga da família Silva, uma saga igual a de tantas outras famílias Silva do Brasil.
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ARTIGO


A importância da família no desenvolvimento da criança








A criança

As crianças interagem a maior parte do tempo com os pais, porém, existem outras pessoas que desempenham um importante papel no desenvolvimento global da mesma, como: os professores, a família, os irmãos, os colegas, entre outros.
Para além disto, há que ter em conta as mudanças que ocorrem no contexto da vida da criança e que podem produzir fortes influências no seu desenvolvimento.
Por exemplo: as mudanças temporárias (como a visita de familiares, de amigos ou vizinhos a casa; a ida dos pais para o trabalho) as mudanças mais duradouras (como o nascimento de um bebé, a separação dos pais).

A família


A família desempenha um papel de extrema importância no desenvolvimento da criança, uma vez que é através desta que se constroem pessoas adultas com uma determinada auto-estima e onde estas aprendem a enfrentar desafios e a assumir responsabilidades.
Esta deve assegurar a sobrevivência dos filhos, o seu crescimento saudável e sua socialização dentro dos comportamentos básicos de comunicação.
Deve acarinhar e estimular as crianças no sentido de transformá-las em seres humanos com capacidade para se relacionar competentemente com o seu meio físico e social, assim como para responder às exigências necessárias à sua adaptação ao mundo.
As famílias de hoje carecem de tempo para conviver e para comunicar. Encontrar tempo para ouvir e para falar, significa deixar de lado muitas outras coisas que nos interessam muito, mas que não são tão importantes. Por vezes, a falta de assunto associada stress do dia a dia aumentam o distanciamento entre os membros da família

LI E RECOMENDO

O ALIENISTA


O Alienista ,escrito em terceira pessoa, Machado de Assis usa, inicialmente, a autoridade das crônicas antigas.'As crônicas da Vila de Itaguaí que em tempos remotos vivera ali um certo médico...'Em ritmo de 'era uma vez' dá-se o começo da narrativa. Três expressões assumem um papel de relevo neste primeiro contato nosso com o narrador: crônicas, tempos remotos e o vivera. As três reforçam a antigüidade da história, dando-lhe a mesma autoridade que o amarelado empresta aos livros. As crônicas trazem a respeitabilidade do que é aceito pela tradição como verdadeiro. Se elas dizem, não há que contestar. Os tempos remotos servem para distanciar esta narrativa do tempo presente, evitando qualquer deturpação por interesses imediatos. Finalmente, o verbo no pretérito mais-que-perfeito - vivera - reforça os já distanciados tempos remotos. Assim, uma expressão intensifica a outra, cabendo-nos perguntar por que o narrador se interessaria tanto em manter a história restrita a um tempo passado, e bastante passado. O enredo deste conto, além de discutir ironicamente as fronteiras entre a razão e a loucura, também coloca a questão do poder. Todos os que o exercem em Itaguaí, incluindo-se dentre eles o revoltoso barbeiro Porfírio, fizeram uma composição com Simão Bacamarte, o que sugere que tanto a razão quanto a loucura são usadas pelo poder, dependendo de seu interesse. Por isso nada foi feito de efetivo contra a Casa Verde, tendo disso os prisioneiros liberados pelo próprio alienista. Assim, podemos concluir esta primeira leitura possível com um pessimismo machadiano: 'O mal não parece estar no 'racional' ou no 'normal' mas no humano.O Realismo aproveita, também, nos seus romances, algumas características filosófico-científicas da época. Porém, condena os excessos do Naturalismo.