terça-feira, 30 de novembro de 2010

Dicas de Sites

http://www.centrocultural.sp.gov.br/index.asp

Programação Centro Cultural de São Paulo

http://educarparacrescer.abril.com.br/

Revista on line com várias matérias interessantes sobre educação, comportamento, gestão escolar, política pública

http://www.contos.poesias.nom.br/historiasinfantis/historiasinfantis.htm

Vários contos infantis

http://sitededicas.uol.com.br/atividades.htm

Dicas de Educação – Atividades pra Crianças

http://hospedagemlivre.wordpress.com

Programação Cultural – Bibliotecas

Dicas da Semana

http://www.sptrans.com.br

Dicas de ônibus, Itinerários, Bilhete Único, Terminais de Ônibus, ect

http://letras.terra.com.br

Letra de Músicas – Todos os estilos

http://paraalmdocuidar-educaoinfantil.blogspot.com

Dicas, atividades, o dia a dia da educação infantil, projetos, ect

Adriana, Elaine, Elizabeth , Regiane Karolaine e Roseli

PROJETO DESENVOLVIDO PELA TURMA

Desenvolvemos este projeto na aula de Prática II, dentro dos Quatro Pilares da Educação. Utilizamos como base do nosso projeto essa escola de educação infantil que é projetada como se fosse uma extensão da casa da criança. Todos os espaços são detalhadamente equipados para que as turmas possam interagir, desenvolvendo todas as habilidades que necessitam.
Consideramos esse projeto interessante por se tratar de uma escola diferenciada do que vimos até o momento e também por ele aproximar a teoria que estamos aprendemos com a prática que futuramente praticaremos.


QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO

APRENDER A CONHECER

É necessário tornar-se prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento.


Ø Aprender para conhecer supõe, antes de tudo, aprender a aprender exercitando a atenção a memória e ao pensamento.

Ø Aprender a acessar informações, valorizar

o conhecimento e o saber social.



APRENDER A FAZER


Ø Planejamento.


Ø Criatividade.


Ø Envolvimento.


Ø Aptidão de decidir em grupo


Ø Aptidão de trabalhar em equipe.


Ø Espírito de iniciativa


APRENDER A CONVIVER


Ø Aprende a viver com os outros.


Ø Administrar conflitos


Ø Ter prazer no esforço comum.


Ø Aprender a propor sem se impor.


Ø Aprender a lidar com as diferenças.


Ø Aprender a compartilhar outros

modos de pensar, sentir ou atuar.


APRENDER A SER


Ø Aprende a se conhecer


Ø Aprende habilidades.


Ø Ter autonomia


Ø Aprende a socializar com os demais colegas.


Ø Aprender a conhecer o mundo que a rodeia.


Cenários montados em creche, os pequenos se sentem em casa e aprendem a conviver com os maiores na Pré Escola.



Reportagem da Revista Nova Escola
site. www.novaescola.org.br

Cenários montados em creche, os pequenos se sentem em casa e aprendem a conviver com os maiores na Pré Escola.


Reportagem da Revista Nova Escola
site. www.novaescola.org.br

MATERIAL: Tapetes, almofadas, poltroninhas e estante com bastante variedade de figuras de leitura.

Mobiliário infantil de cozinha, sala, quarto, lavanderia (araras, fantasia, adereços de vários tipos, espelho, tubos de papelão, garrafa pet, objetos que possam ser empilhados

Canto das cores e sons

Conhecer texturas, formas e sons: estimule–os a tocar os instrumentos, a tirar sons das garrafas e a reconhecer cores, chamando a atenção para a variedade de tons que existe.

Canto da Cozinha

Aguçar o paladar: leve alimentos prontos como pão, gelatina, bolo para serem degustados para quem for visitar o local. Se o espaço permitir prepare com as crianças lanches, sobremesas, salada de frutas.

Canto da Leitura

Interagir com outras faixas etárias: peças que os grandes leiam para os menores e durante a atividade mostrem as figuras que aparecem nos livros.

Canto dos Espelhos

Reconhecer-se e conhecer o próprio corpo: leve a criança para se observar, diga o nome dela e identifique as partes do corpo e suas particularidades (cor dos olhos, cabelos)

Canto de Montar

Adquirir noções de tamanho e de cor: mostre como empilhar caixas e blocos diferentes , cores e dimensões ou colocar um dentro do outro.

Canto das Artes

Explorar as tonalidades: disponha uma tinta por vez para que os menores percebam as possibilidades de trabalhar com uma só cor, pura ou mais aguada.

3ª ETAPA

Depois da organização dos móveis e dos acessórios é hora da diversão. Divida as crianças em grupo para que os ambientes sejam bem explorados, deixem que todos explorem os espaços livremente.



Mestre aquele que caminha com o tempo, prolongando

paz, fazendo a comunhão , despertando a sabedoria.

Mestre é aquele que estende a mão inicia o dialogo e encaminha

para a aventura da vida .

Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínio, mas o que questiona

e desperta para a realidade.

Mestre é você meu professor amigo, que estimula, me comunica,

me enriquece com seu saber e sua ternura.

Eu sei que sempre serei um seu discípulo na escola da vida!

Adriana, Elizabeth, Roseli, Regiane - 2ºs/Pedagogia

Prática de Ensino II – Profº Gilcia

Poesias - Mário Quintana

O AUTO-RETRATO

No retrato que me faço
- traço a traço -
Às vezes me pinto nuvem,
Às vezes me pinto árvore...

Às vezes me pinto coisas
De que nem há mais lembrança...
Ou coisas que não existem
Mas que um dia existirão...

E, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
Minha eterna semelhança,

No final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!

Mario Quintana (Apontamentos de História Sobrenatural)

O TEMPO
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando
se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Mário Quintana

Adriana, Elaine, Elizabeth, Regiane Karolaine e Roseli

TEXTO LITERÁRIO

QUE EU NÃO PERCA

Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo eu sabendo que as rosas não falam.

Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.

Que eu não perca a vontade de VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...

Que eu não perca a vontade de ter grandes AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de AJUDAR as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.

Que eu não perca a VONTADE de amar, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim...

Que eu não perca a LUZ e o BRILHO no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos...

Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos.

Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.

Que eu não perca o sentimento de JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.

Que eu não perca o meu forte ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...

Que eu não perca a BELEZA e a ALEGRIA de ver, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...

Que eu não perca o AMOR por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de doar este enorme AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.
Que eu não perca a vontade de ser GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno... E acima de tudo...

Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois.... a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor!

Chico Xavier

Adriana, Elaine, Elizabeth, Regiane Karolaine e Roseli

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Entrevista


Marcio Roberto Thomaz - Professor do Ensino Fundamental I
(3ª e 4ª séries) na rede pública de São Paulo.

1) Há quanto tempo trabalha na área da educação?
R.: Há 16 anos. Primeiro com trabalho voluntário, depois na rede estadual e agora na rede municipal.

2) O que te motivou na escolha desta área?
R.: Acredito que o respeito herdado por meus pais aos professores, depois a faculdade. Também ter em minha formação professores que ficaram na memória.

3) Como você vê a preocupação com a educação atualmente?
R.:Vivemos um período de transição e as preocupações se diferem, a do educador é uma e a da família é outra.

4) Você acredita que exista um método mais eficaz para alfabetizar?
R.:O importante não é o método, mas sim se o professor acredita no que faz.

5) Qual sua opinião sobre a utilização das novas tecnologias na área da educação?
R.:As novas tecnologias vêm somar os esforços para a formação dos educandos, uma ferramenta muito rica, mas que não pode substituir as outras.

6) Quais os principais desafios encontrados pelos professores atualmente?
R.:Salas cheias, uma geração sem compromisso e muitas vezes emocionalmente carente, doente... E uma estrutura (ideológica), voltada a quantidade e não a qualidade.

7) Qual deve ser a principal qualidade de um professor?
R.:Ser um eterno aprendiz.

8) Que dica você daria aos estudantes de pedagogia?
R.:Não critique, sem viver o dia-a-dia da escola.
Grupo 4 - Fabrícia, Lilian, Marilene, Regiane, Renata

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Artigo de Opinião


A linguagem burocrática e o poder

THAÍS NICOLETI DE CAMARGO
Colunista da Folha Online

Recentemente, o articulista Roberto Pompeu de Toledo, da revista "Veja", fez um interessante ensaio sobre as relações entre o poder, a burocracia e o emprego da língua portuguesa. Baseado num texto que respondia a uma solicitação de aposentadoria ao INSS, o ensaísta chega à conclusão de que a linguagem da burocracia estatal simboliza "o massacre cotidiano a que o Estado submete os cidadãos, os mais humildes em primeiro lugar".

Ora, o conteúdo da carta em questão era o seguinte: "Para dar andamento ao processo do Benefício em referência, solicito-vos comparecer no endereço: Av. Santa Marina 1217, no horário de 07:00 às 15:00, para que as seguintes exigências sejam cumpridas:

- retirar a carteira profissional que se encontra em seu processo para que empregador atualiza as alterações de salarios em vista da última anotação foi 1990 e o salario de contribuição esta divergente da ultima alteração

- recolher o 13 referente ao período de 1995 a 2004 que não foram recolhidos e 1 de ferias conforme consta os meses a serem recolhidos na carteira profissional

Comunico-vos que vosso pedido de Benefício será indeferido por desinteresse, se não comparecerdes dentro de 10 dias a contar desta data.

Deveis apresentar esta carta no ato do comparecimento" (sic).

Bem, o que mais impressiona o colunista é a parte final da carta, em que soa ameaçador o trecho "se não comparecerdes dentro de 10 dias...". Segundo ele, o uso da segunda pessoa do plural, o pronome "vós", de todo inusual no português moderno, serve mesmo para assustar o contribuinte, para ameaçá-lo.

De fato, a linguagem formal serve para assinalar distanciamento. Chamar alguém de "senhor" ou "senhora", por exemplo, nada tem a ver com a idade da pessoa em questão, muito embora sintamos isso freqüentemente. O tratamento formal indica ausência de intimidade, o que é útil em muitas situações da vida social. As relações de respeito mútuo se traduzem por palavras de cortesia e de formalidade. É claro que, se for usado em situações que não o requeiram, o registro formal pode soar como manifestação de frieza e até de antipatia.

No caso da linguagem burocrática, o tom formal é, de fato, o mais desejável. Os documentos devem ser escritos em linguagem impessoal, de modo que se ressaltem apenas as informações. O que salta aos olhos no texto do documento em questão é o desejo de usar uma linguagem extremamente formal e, ao mesmo tempo, a grande dificuldade (ou a impossibilidade) de fazê-lo. O texto contém erros grosseiros de grafia e de concordância, mas termina com o verbo corretamente conjugado no futuro do subjuntivo da segunda pessoa do plural. Essa mistura de registros parece sintoma de uma certa percepção da língua que me parece digna de nota.

Muitos dos usuários da língua desconhecem até mesmo as normas de grafia. Não me refiro aqui a construções sintáticas, pontuação ou regência, mas a uso de acento na sílaba tônica das paroxítonas terminadas em ditongo, por exemplo. Veja-se a palavra "salário", repetidas vezes empregada no texto acima sem o referido sinal diacrítico, bem como a palavra "férias", igualmente desprovida de seu acento gráfico.

Que dizer de uma construção sintática como "conforme consta os meses a serem recolhidos na carteira profissional"? Ora, ao empregar "conforme consta na carteira profissional", "os meses a serem recolhidos" já estão subentendidos (é isso o que consta na carteira profissional, daí o uso da conjunção "conforme", que quer dizer "em conformidade com o que foi dito antes"). Por outra, também é impreciso dizer "os meses a serem recolhidos", uma vez que o que se recolhe é um valor, não um mês.

Vê-se que o texto foi escrito por alguém que não tem muita intimidade com a linguagem formal, dado que são reproduzidas estruturas "quebradas", típicas da fala descomprometida, o que dá ao texto um aspecto claudicante. Esse mesmo redator, entretanto, esmera-se em empregar a segunda do plural corretamente.

A percepção da língua que subjaz a uma escrita como essa é a de que a língua é algo externo ao falante. Existem termos que se devem usar para exprimir respeito ou formalidade. É o que popularmente se chama de "falar difícil". Sem entender exatamente o que dizem as palavras, as pessoas percebem esse tipo de discurso como algo que emana do poder. A impenetrabilidade do discurso exerce uma função pragmática: a de demarcar espaços de poder.

O famoso "economês", alcunha do discurso hermético dos economistas, é outro exemplo desse mesmo tipo de situação. É uma linguagem que comunica não uma informação objetiva, mas um sentido subjetivo, subliminar.

Entretanto, ao desobedecer à norma culta do idioma, a linguagem burocrática da carta do INSS parece falhar nessa "missão" (o que não ocorre no "economês", por exemplo). Resta um discurso a um só tempo pretensioso e ingênuo. Pretensioso na intenção, mas ingênuo na elaboração. Em suma, um discurso que dificilmente vai "humilhar" alguém (como imagina Pompeu de Toledo) até porque lhe faltam os atributos mínimos para tanto. Registre-se, porém, que talvez a intenção de quem compôs o texto fosse mesmo a de impor o medo.

Na mesma chave de entendimento está o uso do chamado "gerundismo", cujo sentido se produz na estrutura, não nas palavras em si. Quando ouvimos uma frase do tipo: "Vou estar transferindo a sua ligação para o setor de relacionamento com o cliente", compreendemos esse gerúndio não como ação contínua (a ação de transferir não tem esse aspecto), mas como uma espécie de fórmula de atendimento, cujo sentido terrível é o de que estamos sendo enredados por um sistema em que o poder não tem face (mais ou menos como a burocracia). Quem ainda não leu "O Processo", de Franz Kafka, que o faça o quanto antes!

Grupo 4 - Fabrícia, Lilian, Marilene, Regiane, Renata

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dicas de sites interessantes

http://acaixamagica.com.br
A caixa mágica apresenta apostilas, músicas infantis e atividades para colorir, pintar e imprimir.

http://sitededicas.uol.com.br
Site voltado para educação infantil, com dicas para professores e pais sobre o uso racional do computador em sala de aula e em casa.


http://abckids.com.br
Site infantil repleto de diversão. Dirigido a crianças, pais e educadores. Com histórias, jogos, receitas, folclore, brincadeiras e curiosidades.





http://superabril.com.br/
O site para quem ama conhecimento. Tudo sobre ciência, tecnologia, cultura pop, curiosidades e tendências. Vídeos, newsgames, infográficos e muito mais.


http://alemdogiz.blogspot.com/
Espaço para trocas de idéias, experiências e atividades com outros professores atuantes na área do Ensino Infantil e Fundamental.

Texto Literário


A menina e o pássaro encantado
Rubem Alves

A menina e o pássaro encantado
Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.
Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado.
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão…
— Menina, eu venho das montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que vi, como presente para ti…
E, assim, ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.
Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça.
— Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. As minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.
E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre.
Mas chegava a hora da tristeza.
— Tenho de ir — dizia.
— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei saudades. E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…
— Eu também terei saudades —dizia o pássaro. — Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudade. Eu deixarei de ser um pássaro encantado. E tu deixarás de me amar.
Assim, ele partiu. A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma ideia malvada: “Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá. Será meu para sempre. Não mais terei saudades. E ficarei feliz…”
Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso nas suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola, para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.
Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro…
— Ah! menina… O que é que fizeste? Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a saudade, o amor ir-se-á embora…
A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isto que aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar.
Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava, pensando naquilo que havia feito ao seu amigo…
Até que não aguentou mais.
Abriu a porta da gaiola.
— Podes ir, pássaro. Volta quando quiseres…
— Obrigado, menina. Tenho de partir. E preciso de partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro de nós. Sempre que ficares com saudade, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudade, tu ficarás mais bonita. E enfeitar-te-ás, para me esperar…
E partiu. Voou que voou, para lugares distantes. A menina contava os dias, e a cada dia que passava a saudade crescia.
— Que bom — pensava ela —o meu pássaro está a ficar encantado de novo…
E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos, e penteava os cabelos e colocava uma flor na jarra.
— Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje…
Sem que ela se apercebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado, como o pássaro. Porque ele deveria estar a voar de qualquer lado e de qualquer lado haveria de voltar. Ah!
Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama…
E foi assim que ela, cada noite, ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento: “Quem sabe se ele voltará amanhã….”
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.

*********************************************
Para o adulto que for ler esta história para uma criança:

Esta é uma história sobre a separação: quando duas pessoas que se amam têm de dizer adeus…
Depois do adeus, fica aquele vazio imenso: a saudade.
Tudo se enche com a presença de uma ausência.
Ah! Como seria bom se não houvesse despedidas…
Alguns chegam a pensar em trancar em gaiolas aqueles a quem amam. Para que sejam deles, para sempre… Para que não haja mais partidas…
Poucos sabem, entretanto, que é a saudade que torna encantadas as pessoas. A saudade faz crescer o desejo. E quando o desejo cresce, preparam-se os abraços.
Esta história, eu não a inventei.
Fiquei triste, vendo a tristeza de uma criança que chorava uma despedida… E a história simplesmente apareceu dentro de mim, quase pronta.
Para quê uma história? Quem não compreende pensa que é para divertir. Mas não é isso.
É que elas têm o poder de transfigurar o cotidiano.
Elas chamam as angústias pelos seus nomes e dizem o medo em canções. Com isto, angústias e medos ficam mais mansos.
Claro que são para crianças.
Especialmente aquelas que moram dentro de nós, e têm medo da solidão…
(As mais belas histórias de Rubem Alves -Lisboa, Edições Asa, 2003)
Grupo 4- Fabrícia, Lilian, Marilene, Regiane, Renata

Li e recomendo

Por uma educação romântica, de Rubem Alves, Campinas, SP: Papirus, 2002.

As crônicas que compõem esta obra foram publicadas no jornal Correio Popular. Algumas também em outras obras do autor.
Educador, cronista, teólogo, psicanalista, Rubem Alves consegue misturar beleza e ousadia: “uma colher de açúcar, uma mordida na pimenta...”

É autor de numerosos títulos, entre eles:

*A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir,
*E ai? Cartas aos adolescentes e os seus pais,
*Alegria de ensinar,
*Conversa com quem gosta de ensinar,
*Estórias de quem gosta de ensinar.

Como um contador de histórias, fala sobre educação com um olhar irreverente e reflexivo?

“Eu penso a educação ao contrário. Não começo com os saberes. Começo com a criança. Não julgo as crianças em função dos saberes. Julgo os saberes em função das crianças.”

Com a leitura deste livro observar-se a educação com um olhar mais humano, voltada a quem realmente se interessa.

Grupo 4 - Fabrícia, Lilian, Marilene, Regiane, Renata

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Atividades Desenvolvidas por Projetos





Durante todo este semestre na disciplina de PPI II (Projeto Profissional Interdisciplinar II) estamos discutindo e aprendendo sobre os processos de alfabetização e letramento. Por este motivo estamos postando neste blog informações que podem auxiliá-los na confecção deste projeto. Bom trabalho!



Não é a simples exposição ao escrito que faz com que se compreenda o sistema de escrita, mas a participação em práticas de leitura e escrita, nas quais se pode observar um leitor e escritor proficiente lendo e escrevendo, a quem se pode perguntar sobre as práticas de linguagem, e que pode informar sobre a escrita e o escrito.

Assim, um ambiente alfabetizador não pode ser compreendido apenas como um lugar com muitos escritos expostos, mas um lugar onde se pratica a leitura e a escrita, onde se podem fazer perguntas a respeito do funcionamento, da organização, das funções e tudo mais que as crianças queiram saber sobre esse sistema.

As classes de alfabetização devem ser planejadas ainda com mais cuidado, a fim de criar um ambiente que incentive o convívio do aluno com as várias formas de ler e escrever.

O educador, por meio de propostas pedagógicas, ajuda seus alunos a encontrarem respostas para suas dúvidas, a praticar e a pensar sobre a escrita. A exposição só faz sentido se puder informar sobre a escrita e seus usos sociais efetivos.
Nas salas de alfabetização, o ambiente é extremamente valioso. A sala de aula precisa ser planejada para a criança e com a intenção de favorecer seus avanços. Deve ser um lugar onde exista o convívio sistemático com diversas formas de ler e escrever, um ambiente alfabetizador: rico de informações, com situações que trazem a língua escrita para dentro da sala de aula.

Notícias de jornal ou imagens de animais que estão sendo estudadas, por exemplo, podem ficar em um mural ao seu alcance. Também é interessante que as crianças tenham um espaço para afixarem desenhos, pinturas, textos que produzem e querem compartilhar com os colegas.

Um ambiente alfabetizador, nessa perspectiva, não é simplesmente um lugar onde se expõem cartazes com textos, famílias de sílabas, mas onde os alunos participam das práticas de linguagem: lêem livros de contos de fadas, jornal, textos científicos ou referenciais; escrevem regras de jogos, cartas para alguém, registram suas atividades.

Fontes:
http://educarede.org.br/
http://klickeducacao.com.br/



PROJETO DE LEITURA : AS PARLENDAS PREFERIDAS


Objetivos
- Favorecer situações de escrita com base em textos memorizados.
- Possibilitar a reflexão sobre o sistema alfabético.
Conteúdo
- Escrita.
Anos
1º e 2º.
Tempo estimado
Nove aulas.
Material necessário
Livros de parlendas, canetas coloridas, giz de cera, lápis preto e letras móveis.
Desenvolvimento
1ª etapa
Apresente parlendas aos alunos e conte que farão um livro com esse tipo de texto para apresentar aos demais colegas da escola. Leia uma delas, pergunte se conhecem outras e inicie a escrita de uma lista coletiva das conhecidas. Nos dias seguintes, apresente novamente os textos.
2ª etapa
Divida a classe em grupos. Distribua um conjunto com as letras móveis necessárias para a escrita da parlenda para cada grupo da sala. Peça que contem quantas letras receberam e confirmem a quantidade. Retome a parlenda oralmente e anuncie qual será o primeiro trecho a ser escrito. Enquanto observa as produções, faça perguntas que promovam a reflexão sobre a própria escrita: "Com qual letra começaram a escrever o trecho da parlenda?", "O nome de algum aluno pode ajudar nessa escrita?". Peça que leiam o que escreveram - essa intervenção é fundamental para que ajustem a fala à escrita.
3ª etapa
Forme duplas para a escrita de outra parlenda. A escrita será em conjunto, por isso cada criança deve colocar uma letra de cada vez, anunciando ao parceiro o que já está escrito para que este dê continuidade. Distribua as letras e relembre oralmente a parlenda. Faça intervenções: “Quantas letras deve ter esse pedaço?”, “Com qual letra deve terminar o verso?”. Peça que leiam cada trecho escrito para que reflitam e reorganizem as hipóteses iniciais.
4ª etapa
Após a escrita das parlendas, crie com a turma o título da coletânea, escrevendo-o no quadro negro.
5ª etapa
Monte os livros e distribua-os aos alunos. Peça que cada um coloque seu nome, inicie a ilustração da capa e escreva o título combinado.
6ª etapa
Proponha a escrita coletiva do convite para o lançamento do livro, destinado a alguma turma da escola. No dia marcado, divida a sala em grupos. Cada um recitará uma parlenda.
Produto final
Livro com parlendas eleitas pelo grupo.
(Realizado por Fabrícia)
Grupo 4 - Fabrícia, Lilian, Marilene, Regiane, Renata

Dicas Culturais



EXPOSIÇÕES

29ª Bienal de São Paulo

Megaexposição apresenta 800 trabalhos de 159 artistas nacionais e internacionais.
Com predominância de vídeos e fotografias, a 29ª Bienal de São Paulo ocupa os três andares do Pavilhão do Ibirapuera entre 25 de setembro e 12 de dezembro. Com curadoria-geral de Moacir dos Anjos e Agnaldo Farias, o evento agrega semelhanças e singularidades de 159 artistas, provenientes de países como China, Irlanda e África.
Sob o título Há Sempre Um Copo de Mar para o Homem Navegar, verso de um poema de Jorge de Lima, a nova edição da mostra objetiva estabelecer a relação entre arte e política. O acervo foi distribuído no local obecedendo o projeto expográfico da arquiteta Marta Bogéa, que procurou não engessar o percurso dos visitantes.
A Bienal deste ano contempla obras de nomes tupiniquins como Gil Vicente, Amelia Toledo e Cildo Meireles, e de gringos como Jean Luc Godard (França), Nan Goldic (EUA) e Francis Alÿs (Bélgica), sendo o orçamento estimado em R$ 29 milhões.
Provida de grandes artistas, a megaexposição também apresenta algo novo em relação às edições anteriores: seis terreiros. Tratam-se de espaços que, além de receber debates, performances, projeções de vídeo, recitais, conversas e workshops, proporcionam um momento de "pausa, reflexão e absorção" diante dos 30 mil m² do Pavilhão.
A 29° Bienal de São Paulo reúne exposições de arte, cultura e entretenimento para todas as idades, inclusive para as crianças. Domingo, dia 28, um dos espaços destinados às oficinas, chamados de Ateliês, receberá a artista Sônia Silva, especialista em Educação Musical, com uma programação direcionada para crianças acima de 10 anos.
As atividades serão aquecimentos, jogos musicais e sonorizações vocais, voltados para o universo temático da Bienal. Para participar da oficina é necessário realizar a inscrição, através do telefone: (11) 3883-9090.

INFORMAÇÕES
Local: MAC Ibirapuera – Pavilhão Bienal.
Preço: Grátis.
Datas: 25 de setembro a 12 de dezembro de 2010.
Horários: Segunda á quarta, sábado e domingo, 9h às 19h e Quinta e sexta, 9h às 22h.
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, Parque do Ibirapuera – Portão 3.



CINEMA
Cinema ao ar livre e de graça!

O CCSP apresenta a mostra "Cinema no jardim", com sessões de filmes ao ar livre. O Centro Cultural São Paulo apresenta a seleção de alguns títulos para compor uma divertida relação de filmes e curtas-metragens de gênero, todos pensados para agradar ao grande público.
Cinema no Jardim


Datas: 10 a 24/11.
Local: Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000, Paraíso (próximo à estação Vergueiro do metrô).
Preço: Grátis.
Mais informações: Tel. (11) 3397-4002 / (11) 3397-4064.



TEATRO


Adoniran - Ballet Stagium

Comemorando 40 anos de existência, o Ballet Stagium traz aos palcos do Teatro de Dança (instituição da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo e gerenciada pela Associação Paulista de Amigos da Arte - APAA) um espetáculo inspirado na trajetória do compositor Adoniran Barbosa. A temporada do Stagium no TD faz parte da programação do Satyrianas, evento com 78 horas ininterruptas de atividades culturais entre os dias 25 e 28 de novembro de 2010.

LOCAL:
Teatro Itália, Teatro de Dança.
Endereço: Avenida Ipiranga, 344.
Tel. (11) 3129-8089(11) 2189-2555(11) 2189-2557.
Horários: Quinta e sexta às 21h, sábado às 20h e domingo às 18h.
Horário da bilheteria: Quarta a domingo, a partir das 14h.
Capacidade: 278 lugares.
Preço: R$ 4,00 / R$ 2,00 (meia entrada).
Duração: 60 minutos.
Censura: Livre.
Direção: Décio Otero e Marika Gidali.
Estacionamento: Com manobrista R$ 15,00.





Teatro Infantil
Big Big Bang Boom!

Não é comum falar de ciência no teatro, e para crianças, menos ainda. Pois a partir de 16 de outubro de 2010, no Teatro da Memória no Instituto Cultural Capobianco, em São Paulo, o Núcleo Arte e Ciência no Palco da Cooperativa Paulista de Teatro estréia seu novo espetáculo infantil: Big Big Bang Boom! A temporada vai até 19 de dezembro de 2010.
A peça traz três personagens: Maria e seus dois amigos Big e Bang, que a ajudarão a colocar ordem em um universo de coisas espalhadas pelo espaço. São restos de fantasias, pedaços de sonhos, de carros alegóricos, numa alusão ao Carnaval e ao conceito de caos e ordem na astronomia e em nossas vidas.


LOCAL:
Teatro da Memória (50 lugares). - Instituto Cultural Capobianco.
Endereço: Rua Álvaro Carvalho, 97 (Metrô Anhangabaú)
Tel.: 3237-1187 (teatro) e 3081-8865 / 5575-8368
Datas: De 16 de outubro a 19 de dezembro de 2010.
Horários: Sábados e domingos, às 16h.
Ingressos: R$20,00 e R$10,00 (50 lugares)
Recomendado: Às crianças de 3 a 7 anos - Duração: 60 minutos
Estacionamento: No local, acessibilidade total e ar condicionado.
Grupo 4 - Fabrícia, Lilian, Marilene, Regiane, Renata

Mensagem aos aniversariantes




ESPECIAL PARA RENATA CALHEIROS


"Pare um momento e reflita sobre a vida. Lembre-se de quando você era criança e de como superava seus pequenos problemas.
Aprofunde-se em suas lembranças e busque em sua memória as coisas mais belas e especiais que lhe aconteceram. E tire destas etapas, lições, experiências à realização de um presente bem feito e um futuro bem planejado.
Viva intensamente todas as oportunidades, sorria sempre que puder, chore, dance, grite sempre, a qualquer hora que quiser.
O importante é que você busque em si mesma a satisfação e libertação do seu ego.
Nunca desista de seus sonhos, lute por eles sempre, faça de seus problemas a melhor forma de chegar ao sucesso, pois a maior ignorância humana é falar, falar e nunca realizar nada.
Depois que você refletir um pouco sobre sua vida, procure não deixar que nada o desanime, pois a vida é assim, cheia de altos e baixos: um dia está lá em cima, outros, lá embaixo. Tudo não passa de um maravilhoso e lindo cenário, onde os problemas e obstáculos são melhores e mais eficazes exercícios e experiências para um futuro certo que virá sem surpresas e muito bem planejado, pois em todas as etapas por onde você passou com certeza aprendeu, pode dizer, hoje: “eu venci, pois sou uma pessoa forte”.
Parabéns e muitas felicidades!

Grupo 4 - Fabrícia, Lilian, Marilene, Regiane, Renata

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

ENTREVISTA COM UM PROFESSOR DA TURMA OU FUNCIONÁRIO DA FACULDADE

Esse contato com nossos professores é muito importante como referência para nosso trabalho futuro na Pedagogia. Para realizar nossa escolha levamos em consideração o comprometimento, a criatividade, a ética e o profissionalismo, tão importantes para um profissional dessa área. Acreditamos que a professora que escolhemos representa um modelo no que diz respeito a esses conceitos e esperamos que possam absorver os conselhos implícitos em sua entrevista.

PROFESSORA EDNA GUERRA

DISCIPLINA: TUTORIA DE LÍNGUA PORTUGUESA II

APRESENTAÇÃO: Sou mestre em Língua Portuguesa pela PUC/SP. Trabalho em universidades há mais de 15 anos. Leciono disciplinas como: Leitura e Redação, Comunicação Empresarial, Linguagem Jurídica e Metodologia Científica, tanto na Graduação como na Pós-Graduação. Trabalho com EAD desde 2000 e aqui na Sumaré assumi esta Tutoria, assim como também algumas aulas presenciais de LP1 e LP2. Quanto à minha vida... adoro pedalar, fazer esportes, um bom filme, teatro, uma boa leitura e curtir minha família!!

ENTREVISTA:

1.A modalidade à distância é muito criticada e debatida tanto por profissionais como por alunos. Você, na qualidade de professora virtual, como defende essa modalidade?
Eu atuo no EAD desde 2000 e sempre vi um futuro maravilhoso nesta área para o Ensino-aprendizagem. Muitos professores evitam, ou protelam desenvolver um trabalho paralelo à sala de aula, talvez por temer a substituição de um espaço fixo, concreto.... pelo espaço virtual, mas com todos estes anos de experiência com o EaD pude verificar que todos temos a crescer com isto; quanto aos alunos, acredito que ainda seja culturalmente um trabalho inovador e, com isso, temível por ser uma realidade pouco explorada.


2. É visível hoje em dia que quando o desenvolvimento acadêmico de cada aluno depende de si próprio, muitas vezes, o mesmo torna-se sofrível. Como faz para estimular a criatividade, a autonomia e a responsabilidade em seus alunos?
Exatamente por ser o EAD um trabalho muito mais individual, no sentido de pesquisa, de busca, de construção ....e por ter o professor como um tutor, um orientador e, com isso, distante do aluno, este acaba se sentindo desprotegido, inseguro em produzir suas atividades. Porém, os trabalhos que vem sendo desenvolvidos nas Instituições de Ensino, como por exemplo, a Faculdade Sumaré, mostram o quanto estes alunos têm potencial e espaço inesgotável para crescerem... este crescimento envolve professor <=> aluno.Para estimularmos nossos alunos, temos que continuar a desenvolver conteúdos fáceis de entendimento, atividades direcionadas, nunca deixar de dar retorno aos nossos alunos, chamá-lo sempre para a interação neste rico espaço, chamado EaD...e a Sumaré faz muito bem este trabalho!


3.Para você é bom ou ruim a falta de contato pessoal com seus alunos? Qual a influência dessa condição no rendimento de cada um?

Não sinto problemas neste sentido, pois aprendi que para atuar neste espaço, precisamos interagir diariamente com nossos alunos. É muito mais trabalhoso para o professor, mas isto faz com que o aluno se sinta seguro, por ter respostas, orientações.... do professor. O que não pode acontecer? é o professor acessar espaçadamente....e isto gera uma insegurança e também um certo desdém por parte do aluno.

CAMILA, CÍNTIA, CLÁUDIA, LEIDIANE, RAQUEL E SANDRA VIDAL - 2PNMA